Há alguns meses o país vivência o processo que determinará a ocupação do principal cargo eletivo do Brasil: a Presidência da Republica. Esse processo deveria ser norteado pela discussão de modelos e projetos concernentes a assuntos estratégicos para o avanço do país. No entanto, o que se observa por parte da oposição, representada pelo candidato Serra, é uma tentativa de fuga da politização do debate e uma chuva de leviandades e acusações descabidas contra a candidata do PT, Dilma Rousseff.
Desde o primeiro turno, o tom imprimido pelo tucano é de total despolitização e ofensas gratuitas. Nessa semana, que marcou o inicio do segundo turno, muitos esperavam um Serra altivo e seguro e uma Dilma acuada e indefesa pela ligeira perda de votos que teve no final do primeiro turno. Ledo engano dos que não conhecem a força do projeto que a candidata petista representa.
Ontem, no debate da Band, primeiro debate do segundo turno, o que se viu foi uma Dilma firme e contundente contra um Serra surpreso, assustado e acuado. A petista cobrou explicações sobre falsas acusações contra ela e, com firmeza, defendeu sua posição em relação a assuntos delicados como o aborto. A pompa de “homem distinto e correto” forjada pelo tucano, foi abalada com as acusações não respondidas pelo candidato sobre a corrupção praticada por assessores próximos a ele. Quem achava Dilma uma candidata apadrinhada e sem expressão, quem a chamava de "poste", ontem, levou uma descarga de 1000 volts!
Entretanto, o repertório de Dilma não se limitou à cobrança de explicações. Ela discutiu com propriedade temas relevantes como segurança, educação, infra-estrutura e saúde. Sempre mostrando clareza de objetivos e trazendo dados concretos, muitos dos quais eram ignorados (no sentido mais negativo da palavra “ignorância”) por Serra, que se mostrou despreparado para discuti-los com a ex-ministra.
Mas, sem duvida, a grande novidade do debate foi a bem sucedida tentativa empenhada por Dilma de trazer para a discussão da campanha uma questão que causa ranger de dentes entre os tucanos: as privatizações. Dilma conseguiu resgatar esse debate e mostrar que Serra faz parte, na verdade, de um projeto que tentou entregar empresas-chave para o desenvolvimento do país nas mãos de investidores internacionais. Foi clara e direta quanto aos diferentes posicionamentos do PT e do PSDB nessa questão, e não encontrou respostas suficientes do candidato tucano que, coitado, parecia nocauteado e sem ação.
O debate de ontem marcou uma nova etapa na campanha. A campanha que antes era recheada de um tom conservador e de debates esvaziados de sentido político, no debate deste domingo, ganhou tons avermelhados. O partido dos trabalhadores se mostrou ontem na figura de uma candidata preparada, firme, vigorosa e de sangue vermelho. O discurso político de perspectivas diferentes de Estado se sobrepôs ao tema religioso e conservador. A discussao acerca de diferenças programáticas sobre assuntos estratégicos para o país foi colocada na arena eleitoral por Dilma, e dificilmente sairá da disputa até o dia 31 de Outubro.
Os que acreditavam que Dilma e o PT não sairiam da areia movediça criada por discursos religiosos questionáveis pois, por vezes, preconceituosos, viram o candidato Serra se afogando no oceano do discurso privatista e entreguista de seu partido. Para o bem dos brasileiros, o tom da campanha agora não é mais tão religioso, é político!
O Partido dos Trabalhadores realmente se mostrou no debate de ontem. A campanha de acusações tucanas e o discurso vago da uma verde esperança tímida do primeiro turno, ontem deram lugar ao vermelho de luta que está mudando o modelo de desenvolvimento do país . O verde de uma esperança confusa, que encontrou num céu prometido um refugio frágil e fugaz, deu lugar a uma esperança pintada de vermelho, que encontra no chão firme da realidade em via de transformação, motivos para seguir na luta e eleger a primeira presidenta do Brasil: Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores!!
Pedro Alcântara, membro do diretorio municipal de Abreu e Lima e graduando em Ciências Sociais pela UFPE.
Desde o primeiro turno, o tom imprimido pelo tucano é de total despolitização e ofensas gratuitas. Nessa semana, que marcou o inicio do segundo turno, muitos esperavam um Serra altivo e seguro e uma Dilma acuada e indefesa pela ligeira perda de votos que teve no final do primeiro turno. Ledo engano dos que não conhecem a força do projeto que a candidata petista representa.
Ontem, no debate da Band, primeiro debate do segundo turno, o que se viu foi uma Dilma firme e contundente contra um Serra surpreso, assustado e acuado. A petista cobrou explicações sobre falsas acusações contra ela e, com firmeza, defendeu sua posição em relação a assuntos delicados como o aborto. A pompa de “homem distinto e correto” forjada pelo tucano, foi abalada com as acusações não respondidas pelo candidato sobre a corrupção praticada por assessores próximos a ele. Quem achava Dilma uma candidata apadrinhada e sem expressão, quem a chamava de "poste", ontem, levou uma descarga de 1000 volts!
Entretanto, o repertório de Dilma não se limitou à cobrança de explicações. Ela discutiu com propriedade temas relevantes como segurança, educação, infra-estrutura e saúde. Sempre mostrando clareza de objetivos e trazendo dados concretos, muitos dos quais eram ignorados (no sentido mais negativo da palavra “ignorância”) por Serra, que se mostrou despreparado para discuti-los com a ex-ministra.
Mas, sem duvida, a grande novidade do debate foi a bem sucedida tentativa empenhada por Dilma de trazer para a discussão da campanha uma questão que causa ranger de dentes entre os tucanos: as privatizações. Dilma conseguiu resgatar esse debate e mostrar que Serra faz parte, na verdade, de um projeto que tentou entregar empresas-chave para o desenvolvimento do país nas mãos de investidores internacionais. Foi clara e direta quanto aos diferentes posicionamentos do PT e do PSDB nessa questão, e não encontrou respostas suficientes do candidato tucano que, coitado, parecia nocauteado e sem ação.
O debate de ontem marcou uma nova etapa na campanha. A campanha que antes era recheada de um tom conservador e de debates esvaziados de sentido político, no debate deste domingo, ganhou tons avermelhados. O partido dos trabalhadores se mostrou ontem na figura de uma candidata preparada, firme, vigorosa e de sangue vermelho. O discurso político de perspectivas diferentes de Estado se sobrepôs ao tema religioso e conservador. A discussao acerca de diferenças programáticas sobre assuntos estratégicos para o país foi colocada na arena eleitoral por Dilma, e dificilmente sairá da disputa até o dia 31 de Outubro.
Os que acreditavam que Dilma e o PT não sairiam da areia movediça criada por discursos religiosos questionáveis pois, por vezes, preconceituosos, viram o candidato Serra se afogando no oceano do discurso privatista e entreguista de seu partido. Para o bem dos brasileiros, o tom da campanha agora não é mais tão religioso, é político!
O Partido dos Trabalhadores realmente se mostrou no debate de ontem. A campanha de acusações tucanas e o discurso vago da uma verde esperança tímida do primeiro turno, ontem deram lugar ao vermelho de luta que está mudando o modelo de desenvolvimento do país . O verde de uma esperança confusa, que encontrou num céu prometido um refugio frágil e fugaz, deu lugar a uma esperança pintada de vermelho, que encontra no chão firme da realidade em via de transformação, motivos para seguir na luta e eleger a primeira presidenta do Brasil: Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores!!
Pedro Alcântara, membro do diretorio municipal de Abreu e Lima e graduando em Ciências Sociais pela UFPE.
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