Partido dos Trabalhadores nucelo caetes

Partido dos Trabalhadores nucelo caetes

domingo, 28 de novembro de 2010

"Grupo dos 13" lança manifesto e promete lutar por reorganização do partido em reuniao do diretorio

Na reunião do diretorio do PT de Abreu e Lima, no ultimo sabado (27), o grupo extra-tendencia integrado por membros do nucleo de caetes, lançou o manifesto assinado por 13 companheiros em defesa do Partido dos Trabalhadores da cidade. O manifesto, que é uma analise critica da situação atual do partido e um chamamento para que se insira a discussão de busca pela hegemonia na cidade a partir de um projeto verdadeiramente democratico, popular e de esquerda, foi apresentado ao diretorio e ao presidente.

Argumentando que a situação do partido, que encontra-se fragilizado em sua organização e sem discussoes programaticas relevantes, está bastante critica, o grupo que assinou o manifesto deixou bem claro que está começando um trabalho de resgate do partido e irá lutar por um PT verdadeiramente significativo.

Entre os que assinam o manifesto estão os companheiros do Nucleo de Caetes I Jose Sirio, Eraldo Junior, Pedro Alcantara, Jose ednaldo da Silva, Jose Severino (Severo). Alem desses, companheiros de outros bairros como Jose Mandu também assinaram esse manifesto e estão empenhados em lutar por mudanças na estruturação do partido.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Reunião do diretorio marcará lançamento de manifesto

Nesse sabado, 27 de novembro, o diretorio de Abreu e Lima se reunirá para avaliar as atividades realizadas nas eleições e traçar as estratégias para os proximos meses. Nessa oportunidade, o grupo extra-tendencia que está ganhando forma e que reclama a reformulução total do partido, apresentará um manifesto assinado por lideranças e militantes de varias tendencias preocupados com o afastamento do PT municipal das bandeiras tradicionais da esquerda, ocorrida por conta de uma imensa desorganização e falta de politização das discussões.

O manifesto a ser apresentado expõe as fragilidades e a desarticulação do partido e faz um chamamento aos militantes preocupados com o futuro do PT na cidade. Dentre os pontos apontados no manifesto estão a discussão sobre a reformulação da executiva e de outras instancias, o papel do partido na administração municipal e a necessidade de se discutir um projeto politico de um governo popular e democratico para a cidade.

sábado, 20 de novembro de 2010

Dirceu afirma que mídia se porta como porta-voz dos que defendem politica economica conservadora

A pretexto das indicações prováveis e/ou hipotéticas para o ministério da nova presidenta, Dilma Rousseff - a ser empossada daqui a pouco mais de um mês - a equipe econômica está na berlinda e volta a discussão das políticas para a economia.

Aqui, ao contrário de outras áreas como a Saúde ou os Transportes, e mesmo a Educação, não se discute os nomes ou a indicação partidária, mas a política econômica. É uma atitude absolutamente correta e deveria ser seguida, pautar mesmo a discussão para todos os ministérios.

Quais são as propostas e a orientação do nome indicado para ocupar a pasta? Elas estão em acordo com os compromissos e o programa de governo que a presidente eleita assumiu com o país?

Mídia se presta ao papel de porta-voz conervador

Na mídia - sempre ela se prestando ao papel de porta-voz dos interesses - um movimento quase unânime exige um nome para o Banco Central (BC) que respeite sua autonomia funcional e uma política fiscal e monetária ortodoxa, com corte nos gastos para garantir a manutenção da atual taxa Selic de juros.

Além destes, há outros argumentos conservadores, sempre embalados numa linguagem técnica e supostamente neutra. Mas, é isso mesmo que vocês leram:  exigem uma política fiscal mesmo que essa seja uma atribuição do Ministério da Fazenda!

Para nossos críticos o país vive uma frouxidão fiscal, riscos de inflação interna, pressão da demanda (além da conjuntural, dos alimentos) e externa e aumento das commodities. Esse quadro colocaria a estabilidade econômica em risco e, segundo propagam, exige um drástico corte de gastos e um aumento da Selic.

Política de dilma não é a que estes adversários querem

Isso sem falar na carga de cavalaria contra o que eles chamam de maquiagem no superávit. Acusam o governo de esconder um superávit menor com os recursos da capitalização da Petrobras, utilizados corretamente. Com eles a estatal pagou pela reserva do pré-sal de propriedade não dela, mas da União e de toda a nação. Portanto, dinheiro vivo, líquido e certo, que entrou no caixa do governo, queiram ou não nossos críticos.

No caso concreto da montagem da equipe econômica nossos críticos, e parte da mídia, estão certos. Os nomes para a área devem trazer consigo uma concordância com a política programática da presidente eleita na área econômica. Mas esta política, evidentemente, e salta aos olhos, não é a advogada por eles.

Até porque a presidenta eleita foi ministra nos dois mandatos do presidente Lula e seu programa de governo, aprovado nas urnas, não deixa dúvidas sobre o caminho que seguirá. Que, insisto, definitivamente não é o advogado pelos nossos adversários que têm na imprensa seu grande porta-voz.

Extraido do Blog de Jose Dirceu.

domingo, 14 de novembro de 2010

Não há mais espaço para decisões unilaterais no mundo, diz Lula ao G-20

O mundo globalizado de hoje não comporta mais decisões unilaterais e o papel do G20 é assumir a responsabilidade de coordenar as ações dos países mais desenvolvidos para as transformar em ações multilaterais, evitando assim prejuízos às nações mais pobres. Essa foi a tônica do discurso do presidente Lula nesta sexta-feira (12) na sessão plenária da reunião de cúpula do G20 em Seul (Coreia do Sul), que contou ainda com a participação da presidente eleita Dilma Rousseff.

"Qualquer decisão que a Argentina tomar ou o Brasil tomar, terá efeitos imediatos nos países vizinhos. Agora imagine potências econômicas como União Européia, Estados Unidos ou China, tomando decisões unilaterais sem levar em conta a repercussão no restante do mundo?", afirmou Lula

O presidente brasileiro, em sua intervenção de pouco mais de oito minutos durante a plenária do G20, lembrou que o Brasil superou bem a última crise financeira mundial justamente por ter tomado a decisão política de estimular a economia com medidas anti-cíclicas e incentivar o mercado interno, e que todos os países que fizeram o mesmo colheram bons resultados. “O desenvolvimento passa por uma ação forte do estado”, disse Lula.

Segundo Lula, a presidente eleita Dilma Rousseff não fará discurso reclamando de ‘herança maldita’ porque participou do projeto do atual governo brasileiro, construindo as bases para o desenvolvimento do País, e fez um apelo para que as nações mais desenvolvidas ajudem os países mais pobres, como o Brasil vem fazendo com a África, com política de financiamento mais barato, mais a longo prazo, sem regras pré-estabelecidas. O motivo é simples, disse:

"Na hora que os países mais pobres se desenvolverem, vão precisar de mais produção de alimentos, mais produção de carros, mais produção de computadores, mais produção de máquinas, e nós sabemos que estaremos criando os mercados para ajudar nessa combinação perfeita que é a harmonia entre os paises desenvolvidos e os países em desenvolvimento", enfatizou o presidente brasileiro.

Após a sessão plenária, o presidente Lula se encontrou com o presidente francês Nicolas Sarkozy para uma reunião bilateral, com a participação da presidente eleita Dilma Rousseff, ainda no centro de exposições onde se realiza o G20.

Fonte: Site do PT.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Opinião PT Abreu e Lima: Sim, nós queremos o Brasil de todos!

O dia 31 de outubro de 2010 ficará marcado para os brasileiros como o dia em que uma mulher chegou ao cargo mais importante do país. Esse é um acontecimento histórico da maior relevância. Dilma Rousseff, do PT, foi eleita neste domingo a primeira presidenta do Brasil. No entanto, houve uma vitória que, embora não tenha sido tão noticiada pela grande mídia direitista, representa uma conquista maior que qualquer aspiração de gênero. A vitória em questão é a da luta contra a miséria e as desigualdades, marcas tão mais profundas da sociedade brasileira que os preconceitos de toda ordem. A grande vitória foi a da dignidade humana garantida pelo acesso a direitos sociais fundamentais e humanizadores.

A eleição de Dilma Rousseff representou o avanço na direção de uma sociedade menos desigual, de mais oportunidades para todos. O país pôde decidir nesse dia 31 de outubro, para além da disputa de gênero, entre o aprofundamento das conquistas sociais do governo Lula ou o retrocesso do não-enfretamento da pobreza, do não - dialogo com o Brasil critico dos movimentos sociais, do não-fortalecimento de todas as regiões do país. Enfim, pudemos decidir entre o Brasil para muitos ou o Brasil para poucos. Pois bem, o país exclamou em alto e bom tom: "sim, nós queremos o Brasil de todos!"

Durante oito anos, o governo Lula  começou a mudar a cara do país, sendo bem sucedido em sua dinâmica e afirmativa atuação política internacional, em sua vitoriosa política de empregos, em sua política de crescimento econômico sólido, em sua busca pelo fortalecimento da economia interna, em sua atuação determinada a favor da descentralização regional. Mas, a maior conquista desse governo foi mesmo o resgate da dignidade de milhões de pessoas. Nunca antes na historia desse país crescemos distribuindo renda como nos oito anos do governo do PT.

Dilma representava esse novo Brasil nas eleições. Um Brasil que, é verdade, continua com graves problemas a serem enfrentados mas que, inegavelmente, é um país fortalecido. Dilma representava a esperança de um país que agora se permite sonhar. Serra era a voz dos grupos que fizeram do Brasil um poço de desigualdades. O processo político das eleições pede um posicionamento na luta por hegemonia . O Brasil se posicionou a favor da coalizão hegemonizada pelas forças de esquerda.

Essa eleição foi histórica na luta pela igualdade de condições entre homens e mulheres, mas fundamentalmente, na luta pela busca de condições para emancipação humana a partir da dignidade resgatada. Uma eleição histórica pela possibilidade inédita de aprofundamento da luta contra a miséria e a fome. Uma vitoria de Serra, representante daqueles que se omitiram da responsabilidade de reversão do processo de criação de uma sociedade desigual e desumana em detrimento de um enriquecimento irracional e estúpido de poucos, estancaria esse processo inédito de resgate da dignidade do nosso povo.

Dilma foi eleita para continuar possibilitando crescimento econômico, liberdade de pensamento, respeito à propriedade, mas foi, principalmente, eleita para continuar a realizar a mais  democrática e republicana das políticas, aquela de oferecer cidadania a todos, e com isso dá visibilidade a quem antes era invisível para o Estado, para a sociedade e para a dignidade. A eleição de Dilma representa a busca pela democracia com substância e não como mera formalidade institucional. A eleição de Dilma mostra que o Brasil pode ser governado por uma mulher, sim, mas, principalmente,  que o Brasil quer que se respeite a dignidade e a humanidade de sua gente.  Com Dilma na presidência, sim, o Brasil pode ser o país de todos!

sábado, 6 de novembro de 2010

Presidenta vai erradicar a miséria e fortalecer a economia

A presidenta Dilma Rousseff, eleita com mais de 55,7 milhões de votos, afirmou após sua vitória que fará um governo com foco na erradicação da pobreza, no fortalecimento da economia nacional e fará esforços por uma reforma política que eleve os valores republicanos. A primeira mulher a assumir o comando do Brasil abriu seu discurso assumindo o compromisso de “honrar as mulheres brasileiras, para que este fato, até hoje inédito, se transforme num evento natural”, disse.

“Reforço aqui meu compromisso fundamental: a erradicação da miséria e a criação de oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras. Ressalto, entretanto, que esta ambiciosa meta não será realizada pela vontade do governo. Ela é um chamado à nação, aos empresários, às igrejas, às entidades civis, às universidades, à imprensa, aos governadores, aos prefeitos e a todas as pessoas de bem. Não podemos descansar enquanto houver brasileiros com fome, enquanto houver famílias morando nas ruas, enquanto crianças pobres estiverem abandonadas à própria sorte. A erradicação da miséria nos próximos anos é, assim, uma meta que assumo, mas para a qual peço humildemente o apoio de todos que possam ajudar o país no trabalho de superar esse abismo que ainda nos separa de ser uma nação desenvolvida”, afirmou.

A presidenta também alertou a nação que o reforço da economia brasileira terá que se dar pelo mercado interno, já que as nações desenvolvidas estão em dificuldades e continuarão assim por mais alguns anos e seguirão adotando medidas protecionistas. “No curto prazo, não contaremos com a pujança das economias desenvolvidas para impulsionar nosso crescimento. Por isso, se tornam ainda mais importantes nossas próprias políticas, nosso próprio mercado, nossa própria poupança e nossas próprias decisões econômicas”, salientou.

Pré-sal
Dilma frisou que a riqueza do petróleo do pré-sal será direcionada principalmente para o desenvolvimento da nação e não será usado com projetos “efêmeros”. “O Fundo Social é mecanismo de poupança de longo prazo, para apoiar as atuais e futuras gerações. Ele é o mais importante fruto do novo modelo que propusemos para a exploração do pré-sal, que reserva à Nação e ao povo a parcela mais importante dessas riquezas. Definitivamente, não alienaremos nossas riquezas para deixar ao povo só migalhas”, disse.
Ela reafirmou que se empenhará para melhorar a conduta política do Brasil e pediu apoio dos partidos políticos para aprovar uma reforma política. “Nosso país precisa ainda melhorar a conduta e a qualidade da política. Quero empenhar-me, junto com todos os partidos, numa reforma política que eleve os valores republicanos, avançando em nossa jovem democracia”, discursou.

A petista também reforçou seu compromisso com a liberdade de imprensa, de expressão e de credo. “Quem, como eu, lutou pela democracia e pelo direito de livre opinião arriscando a vida; quem, como eu e tantos outros que não estão mais entre nós, dedicamos toda nossa juventude ao direito de expressão, nós somos naturalmente amantes da liberdade. Por isso, não carregarei nenhum ressentimento. Disse e repito que prefiro o barulho da imprensa livre ao silencio das ditaduras”, frisou.

Lula
Emocionada, Dilma falou sobre sua relação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e contou o que aprendeu com o maior líder que o país já teve.

“Ter a honra de seu apoio, ter o privilégio de sua convivência, ter aprendido com sua imensa sabedoria, são coisas que se guarda para a vida toda. Conviver durante todos estes anos com ele me deu a exata dimensão do governante justo e do líder apaixonado por seu pais e por sua gente. A alegria que sinto pela minha vitória se mistura com a emoção da sua despedida. Sei que um líder como Lula nunca estará longe de seu povo e de cada um de nós. Baterei muito a sua porta e, tenho certeza, que a encontrarei sempre aberta”, concluiu.